Os Relacionamentos - Sentimentais II

Amores felizes!

Pensamos em alguém que nos complemente, muitas vezes quando nos referiremos às relações sentimentais, mas o que é realmente complementar? O que pretende do outro deve haver em nós ou o que existe no outro também pode pressupor, nas Infinitas Possibilidades, que a relação pretende proporcionar ou reflectir um inter-equilibrio, de forma que não só a relação cresça, bem como, cada um cresça em si mesmo, dando cada vez mais vida a identidade pessoal, que tem como extensão o outro.

Sito novamente o inspirador, pensador, filósofo, prosador, poeta, conferencista e pintor Khalil Gibran: “No amor, fiquem juntos, mas não tão juntos, pois os pilares do templo ficam bastantes afastados e o carvalho e o cipreste não crescem um na sombra do outro.”

Não é de todo fácil falar ou dissecar um tema como este em que o elemento sentimental tem elevada preponderância e que pede a cada uma das partes, uma caminhar equilibrado, respeito mútuo em consciência.

Saber escutar, observar, é um dos princípios que fará com cada uma das partes leia mais afincadamente o que o outro não diz do que o outro diz. É aqui que muitas vezes se perde o fio à meada, o fixar nas palavras ou suposições, deixando que a ilusão e o engano penetrem, levando aos bruscos impactos que se podem muitas vezes evitar com mais diligência ao procurar escutar e observar o que não é dito e discernir que o outro pode não se reger pelos mesmos princípios, lógica de pensamento ou ação. Ou seja, havendo um bom autoconhecimento, naturalmente, resultará maior, desprendimento da própria perspetiva, agilidade em analisar o semelhante e capacidade de bom senso para “calçar os sapatos do outro”.

Escutar a intuição, o famoso “sexto sentido”, quando permitimos que a tranquilidade se instale no coração, alma e espírito, a claridade de todas as nuances se vislumbra e as peças do puzzle se encaixam com exatidão e peça a peça, tudo toma uma forma congruente.

E se a história correr menos bem e o desfecho for a separação? É preciso fazer o “luto”, “zerar” todos os sentimentos dessa relação, e passa-la para o passado, depois de limpar todas as questões menos agradáveis, para não levar consigo nada que gere um ciclo parecido ou de escala maior na futura relação, ou até mesmo na renovação da relação que teve que ser finalizada, que como a “Fenix” teve de morrer para renascer, porque a vida continua e sempre existe a cada dia uma oportunidade para construir a felicidade.

Não digo que seja fácil, precisando falar sobre o assunto, procure a pessoa ou pessoas certas, sejam elas amigos, atenção a este factor, ou profissionais quer de medicina, de terapias alternativas ou complementares, de acordo com o mais adequado a cada cenário. O essencial é que nada que possa gerar maus pensamentos e sentimentos, medos, fobias, permaneça no âmago de cada um, gerando no subconsciente um “looping” de acontecimentos similares. Chore-se o que se tiver que chorar, lava a alma como se costuma dizer, mas antes de começar algo novo é bastante pertinente a certificação de que tudo está limpo para não viver no Agora o passado e não levar o passado para o futuro. Cuidar primordialmente, em todos os sentidos de todo o Ser, físico, emocional, mental, espiritual, enérgico, restabelecendo toda a autoestima, porque assim o que começar será novo!

Estes textos por mim redigidos tem, como fundamento, o despertar da consciência, promover a reflexão, pesquisa, e deixar e deixar todos LIVRES para VOAR no seu SER e obter as suas próprias conclusões a cada passo, pois ninguém é dono da verdade!

Recomendo a todos e a quem pretende saber mais sobre Física e Mecânica Quântica, como funciona o Universo e se cria a realidade, que consulte o site do Professor Hélio Couto e siga o caminho das palestras, registando-se e acedendo aos vídeos gratuitos:

https://www.heliocouto.com/eadheliocouto

Mafalda Afonso – Coach e Terapeuta - ©todos os direitos reservados

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